Toda vez que apresento uma palestra ou treinamento de banco de dados sempre alguém apresenta a seguinte dúvida: “Qual é o melhor banco de dados da atualidade?”.
Perguntas semelhantes acontecem com alguns colegas que buscam informações baseadas na minha experiência.
– “Qual o melhor sistema operacional?”
– “Qual a melhor linguagem de programação?”
– “Qual o melhor smartphone?”
Para todas as perguntas, minha resposta é normalmente sempre a mesma.
Primeiro, vamos entender as diferenças nas perguntas.
Para banco de dados, linguagem de programação e sistema operacional, vamos entender que a questão é relacionada ao mundo corporativo.
Sobre smartphone, a pergunta pode ser relacionada também ao mundo corporativo – ou então a dúvida é pessoal.
Hoje a mobilidade faz parte do cotidiano das pessoas e das empresas.
Quem apresenta a dúvida pode estar fazendo uma pesquisa para aquisição pessoal ou para uma determinada aplicação empresarial (negócios).
Assim mesmo, minha resposta costuma ter poucas variações.
Para uma aplicação comercial, o melhor é aquilo que atende às necessidades da empresa.
Se a solução atual não atende ao negócio, com certeza esta solução de gestão não é a melhor.
Para utilização pessoal, o melhor é aquilo que atende a sua necessidade.
Num contexto geral, o melhor é simplesmente aquilo que atende os recursos necessários e que tenha um melhor custo x benefício.
Como profissional de tecnologia da informação, ou como amigo, a postura é sempre respeitar todas opções, sempre explicar as diferenças daquilo que se conhece mas sem menosprezar o desconhecido ou com o que pessoalmente você não “gosta”.
Seu “gosto” ou “simpatia” pessoal sobre a tecnologia é particular seu e fica apenas com você.
É preciso entender que o respeito pelos fabricantes é importante, assim como você também respeita uma tecnologia que quem está te ouvindo pode ter se dedicado a conhecer ou simplesmente que a pessoa tem a simpatia.
Jamais se pode falar mal de qualquer coisa.
Resumo, penso que o mais importante é o respeito e a ética.
Nem todos tem essa consciência; o fanatismo por algo não pode ser imposto.
Pessoalmente, o melhor é o que você gosta e que te atende – não necessariamente é igual para todos.
Para quem está ingressando na área de tecnologia da informação, tenha isto em mente como base.
– Estude e aprenda primeiro.
– Se aperfeiçoe naquilo que mais goste e para ter uma boa reputação e ser levado a sério, tenha atitudes de princípios básicos – respeito e ética.
– Tenha humildade e sempre tenha como foco a necessidade de quem está questionando, sem deixar a tomada de uma decisão ser influenciada por algum fanatismo pessoal.
Há quem diga que aquilo que conhece é o melhor do mundo e o restante é tudo “lixo”. Este é o maior erro. Busque a evolução pessoal e profissional com sabedoria.
Esta é uma opinião pessoal, acredito que seguir este caminho é tomar a decisão correta.